Por Augusto Mascarenhas
O diálogo entre as tradições filosóficas ocidentais e orientais nem sempre é fácil.
O diálogo entre as tradições filosóficas ocidentais e orientais nem sempre é fácil.
Embora existam muitos paralelos entre as duas grandes correntes (muito mais do que se costuma imaginar), as diferenças de conceitos, valores, metodologias, formas de pensar, crenças e significados atribuídos a símbolos geram às vezes mal-entendidos e interpretações antagônicas.
Mas creio que este antagonismo é mais aparente do que real. No fundo, os pensadores ocidentais e os orientais buscam a mesma coisa e as duas tradições oferecem contribuições inestimáveis com vistas ao encontro das respostas almejadas. Logo, penso que não existe razão para que não dialoguem com serenidade e respeito mútuo.
Felizmente, muitas pessoas sérias estão trabalhando nisto.
Felizmente, muitas pessoas sérias estão trabalhando nisto.
De qualquer modo, venho aprendendo que o sucesso em qualquer comunicação depende do cumprimento estrito de ahimsa (não-agressão), inclusive nos seus aspectos mais sutis. Aliás, isto é uma coisa que eu mesmo preciso exercitar melhor.
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